Olhares Sensíveis

Este blog é destinado à exposição de composições fotográficas e assuntos relacionados à fotografia.

"Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração."
Henri Cartier-Bresson

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Documental

A fotografia Documental é aquela que tem “valor” atribuído, tem caráter histórico e apresenta de certa forma, uma quase certeza de imagem do "real", sendo assim, é a fotografia não manipulada. (Fonte:http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1527 )

de Álvaro Carvalheiro
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Vídeo da Música Aquarela do Brasil
Compositor: Ary Barroso
Intérprete: Gal costa

Desporto

PowerFlex
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A máquina humana superando os limites da capacidade física.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Dove Evolution: O Milagre do Photoshop

Arte Digital

Como um beijo...
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Perfeita! Uma duplicidade de imagens que se tocam suavemente, como um beijo delicado.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Araquém Alcântara

"Araquém é andarilho, viajante, pioneiro na documentação ambiental contemporânea. Ele faz poemas visuais e usa a fotografia como arma de conhecimento e prazer. Seu trabalho é um dos primeiros a criar uma memória e uma identidade visual para o país, transportando-nos para espaços desconhecidos e de raríssima beleza. Um olhar politizado e esclarecedor, necessariamente exaustivo e paciente, marcado pelo encantamento de revelar a dignidade do povo brasileiro e a exuberância de nossa natureza. Araquém é um colecionador de mundos". Rubens Fernandes crítico de fotografia





Fotos maravilhosas. Verdadeiras obras de arte. Araquém consegue transmitir em suas composições a magnitude da natureza.

Arquitetura

QUELUZ
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A luminária sem luz em primeiro plano, já a torre em segundo bem iluminada.

Animais

No ninho
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Uma composição magnífica. Parece uma pintura.

Água

Saudade das águas passadas
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Água: fonte de vida. Precisamos valorizar essa riqueza, pois ninguém vive sem ela.

Abstrato

Foto Por João Parassu
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Uma abstração de sentidos, que ao mesmo tempo me faz ver um funil que filtra infinitas possibilidades.

Tipos de Câmeras Fotográficas

Câmera Fotográfica ou Máquina Fotográfica
Uma câmera (ou câmara (pt)) é um dispositivo usado para capturar imagens (geralmente fotografias), única ou em sequência, com ou sem ... [+] veja mais
Câmera de Vídeo ou Câmera de Filmar
Câmera de vídeo no Brasil ou câmara de filmar em Portugal: qualquer dispositivo dotado de mecanismos que capturem imagens em tempo real. ... [+] veja mais
A Fotografia Pinhole:
Uma câmera pinhole é uma máquina fotográfica sem lente. A designação tem por base o inglês, pin-hole, "buraco de alfinete" e é ... [+] veja mais
Câmeras miniatura.
São câmeras de tamanho muito reduzido, mas são maiores que um dedo. Podemos citar desta categoria a Minox, que foi inventada ... [+] veja mais
Câmeras de pequeno formato SLR automáticas.
Estas câmeras de pequeno formato se encontram dotadas de muitos elementos automáticos. A câmera ... [+] veja mais
Câmeras de pequeno formato compacta
As câmeras compactas se caracterizam por sua ligeireza e seu pouco volume, com respeito às SLR. São muito úteis pára ... [+] veja mais
Câmeras SLR de médio formato
Estas câmeras são excelentes especialmente para o estúdio. São uma grande arma para os profissionais do setor. São ... [+] veja mais
Câmeras binoculares TLR: Twin Lens Reflex
As câmeras binoculares reflex levam incorporados duas objetivas gêmeas (Twin Lens Reflex) hoje em dia não ... [+] veja mais
Câmeras técnicas portáteis ou bancos óticos, câmeras de estúdio
A estas câmeras também se lhes denominam bancos óticos, porque utilizam ... [+] veja mais
Câmera Polaroid ou Revelação instantânea
Este famoso processo instantâneo foi inventado pelo Dr. Edwin Land em 1947.Ver: Polaroid Uma câmera destas ... [+] veja mais
Câmeras submarinas (sub-aquáticas)
São câmeras fotográficas herméticas com uma estrutura forte para suportar a pressão da água. Algumas destas câmeras, como ... [+] veja mais
Câmeras panorâmicas
Estas câmeras têm uns mecanismos de rotação de forma circular, tanto para a objetiva como para toda a câmera, atingindo os ... [+] veja mais
câmeras de visor direto
As câmeras de visor direto utilizam carreteis com filmes de 120 mm, são muito manejáveis e ligeiras como as compactas de 35 ... [+] veja mais
A câmera reflex de 35 mm
A câmera reflex de 35 mm, consideram-se as câmeras mais usadas pelos aficionados e pelos profissionais, são muito fáceis ... [+] veja mais
Câmeras de pequeno formato ou reflex SLR
As câmeras de pequeno formato muito conhecidas também como reflex SLR ( single lentes reflex) de um só ... [+] veja mais

fonte: http://www.fotodicas.com/fotografia/indice_cameras_fotograficas.html

Velocidade do obturador

A velocidade do obturador ou tempo de exposição, em fotografia, está directamente relacionada com o tempo conferido pelo obturador da máquina fotográfica (no Brasil, câmera fotográfica) de forma a impressionar o filme fotográfico ou o sensor digital (no caso de máquinas fotográficas digitais).
É fácil de perceber que se deixar a máquina a receber luz durante 10 segundos, só vai ficar uma imagem estática e bem definida se nada no cenário que estamos a fotografar se mexer durante 10 segundos.
Quanto menor o tempo de exposição, menos luz "entra" na máquina, maior a abertura do diafragma necessária para se obter uma exposição correta.
O tempo de exposição é normalmente dado no formato 1/x , em que x representa uma fracção de tempo em segundos.
Os valores comuns são:
1/60 - ou seja, um instante 0.017 segundos
1/125 - 0.008 segundos, etc.
Fonte: http://www.fotodicas.com/fotografia/velocidade_obturador_fotogr.html

Profundidade de campo

Em ótica, profundidade de campo é um efeito que descreve até que ponto objetos que estão mais ou menos perto do plano de foco aparentam estar nítidos.
Regra geral, quanto menor for a abertura do diafragma/íris (maior o valor), para uma mesma distância do objecto fotografado, maior será a distância do plano de foco a que os objetos podem estar enquanto permanecem nítidos.
De salientar que só pode existir um ponto focalizado, e a profundidade de campo gera uma impressão de focalização nos elementos contidos em diversos planos.
Na profundidade do campo intervêm três fatores: A abertura do diafragma, a distância do motivo e a distância focal da objetiva.
A profundidade de campo é a casta de distância no qual os objetos numa foto se vêem nítidos.
A profundidade do campo, sempre aumenta fechando o diafragma. Segundo alguns manuais de fotografia, precisa-se que, com uma abertura média do diafragma ( normalmente de 8 e 11 nas câmeras analógicas), obtêm-se as fotos mais nítidas. Isto não quer dizer que esta regra possa aplicar-se aos objetivos menores das câmeras digitai.

Obturador + Diafragma = Exposição

Enquanto o diafragma regula a entrada de luz pela modificação do tamanho do feixe luminoso a entrar pela objetiva, o obturador ajusta o tempo que essa quantidade de luz entrará na câmera. Este tempo é geralmente muito rápido e combinando com a abertura do diafragma, nos dá a "exposição" desejada ou necessária.

Diafragma

As objetivas fotográficas possuem um elemento importantíssimo para controlar a quantidade de luz que chega ao filme: o diafragma.
O diafragma ou abertura é o disco que sempre está situado em volta da objetiva e atua como a íris do olho humano, variando seu diâmetro podemos controlar a luz que entra na câmera.
O diâmetro de um determinado feixe de raios luminosos projetados no plano focal vai determinar a quantidade de luz que irá impressionar o filme de acordo com sua sensibilidade.
O diafragma é uma combinação de lâminas metálicas que formam um orifício com graduações para possibilitar diversos tamanhos de aberturas, e que junto com o obturador , formam o controle da quantidade de luz que entra na câmera fotográfica.
Um orifício pequeno deixa passar menos luz que outro maior, portanto, o tamanho do orifício serve para alterar a exposição além de outros efeitos (profundidade de campo).
O movimento que indica a abertura do diafragma se chama número f. e seu valor se expressa em formas como, por exemplo, f.2.8
Conforme a abertura aumenta , o número f. é menor. Um número f. maior, por exemplo, f.64 indica uma abertura pequena e um número f. menor, por exemplo, f.8 indica uma abertura maior.
Para obtermos a escala dos números f. foi utilizada uma abertura padrão que permite a passagem de 10.000’ unidades de luz, a abertura f. 1 .
Sua área sendo dividida pela metade - f. ½ - , a luz que penetrará será uma quarta parte de f. 1.
Portanto f.1 permite 10.000 unidades de luz e f. ½ permite 2.500 unidades.
Para facilitar o manejo e os cálculos de exposição foi criado um diafragma intermediário que permite a passagem da metade de luz de f. 1 e o dobro de f. ½ , o diafragma f.1.4.
A área de f. ½ dividida pela metade resultará f. ¼ que permite a passagem de uma quarta parte da luz de f. ½ .
Colocando um diafragma intermediário - f. 2.8 - obtém-se a metade da luz de f. ½ e o dobro de luz de f. ¼ .
Seguindo este raciocínio obtém-se toda a escala dos números f.: 1.4 - 2 - 2.8 - 4- 5. 6 - 8 - 11 - 16 - 22 - 32 etc...
No anel de comando da objetiva vêm gravados os números f. sem os numeradores das frações, portanto 2 significa ½ .
A maior abertura existente é a 1.2, não é possível se fazer uma abertura 1 que seria o todo aberto pois a profundidade de campo fica tão restrita que prejudica o foco nessa abertura.

ISO

ISO se refere à sigla em inglês International Standards Organization (Organização Internacional de Padrões), que define, entre outras funções, alguns padrões para fotografia. ISO, em uma câmera, se refere à sensibilidade da câmera à luz.
As definições ISO em câmeras digitais correspondem aos filmes convencionais em 35 mm: um número baixo, como ISO 100, é "lento", ou relativamente, menos sensível à luz (bom para fotos ao ar livre, em dias ensolarados, por exemplo). Um número mais alto, como ISO 400, é mais sensível. Cada vez que o valor ISO é dobrado, diminui-se pela metade a necessidade de luz para uma fotografia - e vice-versa.
Diferente de câmeras de filme, onde é preciso definir na câmera qual o ISO em uso, nas câmeras digitais isso pode ocorrer a qualquer momento. Para garantir boa flexibilidade em fotos com muita ou pouca luz, uma câmera com definições entre ISO 100 e 400 garantem bons resultados. Um ISO baixo garante fotos mais nítidas com menos ruído digital. Se você pretende fotografar em condições de pouca luz, é bom procurar por uma câmera com maior flexibilidade de ISO.

Obturador

Uma cortina, lâminas ou outro tipo de cobertura móvel, para controlar o tempo da incidência da luz sobre o filme. O obturador é o elemento que controla quanto tempo a luz irá passar pelo diafragma. Nas câmaras mais simples encontramos as vezes apenas uma velocidade do obturador. Enquanto em câmaras mais sofisticadas podemos encontrar muitas regulagens para a o tempo de exposição das fotos. Estas podem variar por exemplo: de 30 segundos, passando por 1 único segundo, até milésimos de segundo (1/8000seg. numa câmara sofisticada). A vantagem de termos tantas variações de velocidades do obturador é podermos fazer fotografias com tempos de exposição longos como em locais com pouca iluminação (ex.: 1/15 de seg.), ou tempos curtos se tivermos muita iluminação a nossa disposição (ex.: 1/500 de seg.). E tempos intermediários se a quantidade de luz for média (ex.: 1/125 de seg). O uso de baixas velocidades do obturador acarreta nas fotos em que o objeto fotografado se encontra em movimento, uma tendência a uma imagem levemente ou muito borrada. Nas altas velocidades do obturador o oposto ocorre, ou seja: a imagem do elemento em movimento ao ser fotografado se apresentará congelada e, portanto nítida.

Tipos de lentes fotográficas

A lente (objectiva) é uma das partes mais importantes da câmara fotográfica. É um dispositivo óptico composto por um conjunto de lentes utilizado no processo de focalização ou ajuste do foco da cena a ser fotografada. A lente é responsável pela angulação do enquadramento e pela qualidade óptica da imagem.
As lentes das câmaras fotográficas podem ser divididas em 7 grupos que são caracterizados essencialmente pela distância focal de que são capazes. Esse número pode variar normalmente entre os 35mm e 200mm. A distância focal resulta da medida em milímetros entre o pano do filme e o ponto onde a imagem é invertida depois de entrar na câmara escura.
Segue as denominações pelas quais são normalmente conhecidas as lentes para câmaras fotográficas.
Lente micro
Aplicação: Estas lentes são especialmente indicadas para fotografias de temas muitos pequenos, os quais são ampliados pelas lentes.
Lente macro
Aplicação: Estas lentes são indicadas para fotografias de temas de pequena dimensão onde é necessário um grande detalhe. Pode focar objectos a pequenas distâncias, e assim proporciona ao fotógrafo a possibilidade de fotografar detalhes minúsculos de objectos, pequenos insectos, plantas ou micro organismos.
Lente olho de peixe
Aplicação: Estas lentes são indicadas para situações onde é necessário capturar uma grande área do espaço ou ambiente. Com características de uma grande angular mais poderosa, é capaz de abarcar um ângulo até 180 graus.
Lente grande angular
Aplicação: Estas lentes são mais apropriadas para fotos de paisagens ou em ocasiões em que se tem pouca distância para fotografar em recintos pequenos, como por exemplo salas em que precisamos enquadrar o máximo de área possível. Uma outra característica destas lentes é proporcionar grandes profundidades de campo, desde pequenas distâncias até ao infinito.
Lente normal
Aplicação: Estas lentes produzem uma imagem com perspectiva que se aproxima da visão normal, em que a proporção dos assuntos enquadrados não sofre ampliação nem redução perceptível.
Lente teleobjectiva
Aplicação: Estas lentes de grandes distâncias focais são apropriadas para fotografar a longa distância.
Lente zoom
Aplicação: Este tipo de lentes não é mais do que uma lente que permite variar a distância focal, e por consequência, variam o campo abrangido e o tamanho da imagem. Devido à sua versatilidade e conveniência, as objectivas zoom são talvez as mais populares de todas. Como uma lente zoom tem uma distância focal variável de maneira contínua, ela pode substituir todas as lentes fixas compreendidas entre as suas distâncias focais máxima e mínima.

domingo, 24 de agosto de 2008

Ângela Berlinde

Nascida a 25 de Outubro de 1975, Ângela Mendes Ferreira é portuguesa, reside em Braga e trabalha no Porto. É Mestre em Multimedia e Novas Tecnologias pela Escola de Belas Artes de Utrecht- Holanda e Licenciada em Direito pela Universidade do Minho em Braga, onde exerceu Advocacia e cursou Fotografia.
A sua obra foi inserida em várias exposições individuais e coletivas e publicou uma obra de Fotografia e Texto sobre a India portuguesa e sobre os retratos pintados dos índios Brasileiros, designada “Painted Pictures”, tendo este sido exposto nos Encontros da Imagem, Braga.
Como dissertação de mestrado, estudou as comunidades indígenas do Estado de Amazonas e Ceará, um estudo antropológico e imagético sobre a identidade indígena.
A seguir, três composições de Ângela Berlinde:

Sensualidade envolta em uma colméia de mistério.




Uma mulher menina. O descascado da parede nos faz viajar em inúmeras composições de imagens.




Toda a beleza que existe na inocência de um acriança.

Celso Oliveira

Fotógrafo profissional desde 1975, iniciou suas atividades no Rio de Janeiro como fotojornalista e documentalista e foi fotógrafo da Agência Central de Fotojornalismo em São Paulo. Mudou-se para Fortaleza em meados da década de 90, onde criou a editora e foto-arquivo Tempo D’Imagem (1994). Desenvolve trabalho pessoal de documentação fotográfica sobre as manifestações culturais e festas populares no Nordeste do Brasil.
A seguir, três fotos de Celso Oliveira:
O constraste do preto sobre o branco forma uma belíssima composição. A foto envolve um ar de mistério: o que realmente Celso Oliveira quer transmitir?


Sofrimento e dor cravados nos semblantes destes homens.


O espelho de uma vida.

Chico Albuquerque

Chico Albuquerque manifestou cedo o talento para a fotografia. Em Fortaleza, cidade onde nasceu em 1917, aventurou-se no cinema aos 15 anos fotografando um documentário de curta-metragem. Aos 17 já figurava entre os fotógrafos profissionais. Mas foi em 1942, aos 25, que aprendeu a compor fotografia, ouvindo falar pela primeira vez em divisão áurea do retângulo. O professor: o cineasta Orson Welles, para quem fez still do filme “It’s All True”.
Em 1948 fez a primeira fotografia publicitária no Brasil, ao registrar modelo e produto para uma campanha da Johnson & Johnson, da agência J.W. Thompson. Assinou portraits de personalidades como o presidente Juscelino Kubitschek, o paisagista Burle Marx, o pintor Aldemir Martins, as atrizes Odete Lara e Cacilda Becker e tantos outros.
Chico Albuquerque fez escola e foi mestre dos grandes fotógrafos de hoje na publicidade nacional. Ele nunca deixou a fotografia. Seu último trabalho foi aos 83 anos, em 2000, quando assinou campanha publicitária nacional para a Del Rio.
A seguir três composições de Chico Albuquerque:
O homem sempre deslumbrado com os encantos e mistérios do mar.
Amor entre mãe e filho, sinônimo de pureza.

A força de um homem e sua relação de sobrevivência com o mar.

Tiago Santana

Nesses quase vinte anos dedicados à fotografia, Tiago Santana demonstra uma sensibilidade para essa escrita com a luz comum a poucos. Abordando temas como a religiosidade, o cotidiano e a paisagem humana do nordeste brasileiro, Santana registra poesia em suas fotografias.
O fotógrafo Tiago Santana é natural de Crato, município localizado no interior do Ceará, vizinho a Juazeiro do Norte. E foi em meio a esse universo de religiosidade, muito em função da romaria do Padre Cícero, que Santana iniciou o seu envolvimento com a fotografia.
A seguir, três fotografias de Tiago Santana:
O fundo luminoso formando a silhueta de um menino.
O nosdestino que não perde a fé no Padinho.

O lençol deixa transparecer uma silhueta de um alguém.

Sebastião Salgado

Sebastião Ribeiro Salgado é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar.
Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do Unicef em 3 de abril de 2001, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano.
A seguir, três fotografias de Sebastião Salgado:

A magreza da criança contrasta com o tronco da árvore ao fundo.



A vida sofrida marcada na pele.


A fome mata os sonhos.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Pierre Verger

Pierre Verger nasceu em Paris, no dia quatro de novembro de 1902. O ano de 1932 foi decisivo em sua vida: aprendeu um ofício - a fotografia - e descobriu uma paixão - as viagens. De dezembro de 1932 até agosto de 1946, foram quase 14 anos consecutivos de viagens ao redor do mundo, sobrevivendo exclusivamente da fotografia. Paris tornou-se uma base, um lugar onde revia amigos - os surrealistas ligados a Prévert e os antropólogos do Museu do Trocadero - e fazia contatos para novas viagens.
As coisas começaram a mudar no dia em que Verger desembarcou na Bahia. Em 1946, enquanto a Europa vivia o pós-guerra, em Salvador, tudo era tranqüilidade. Quando descobriu o candomblé, acreditou ter encontrado a fonte da vitalidade do povo baiano e se tornou um estudioso do culto aos orixás. Esse interesse pela religiosidade de origem africana lhe rendeu uma bolsa para estudar rituais na África, para onde partiu em 1948.
O Instituto Francês da África Negra (IFAN) não se contentou com os dois mil negativos apresentados como resultado da sua pesquisa fotográfica e solicitou que ele escrevesse sobre o que tinha visto. A contragosto, Verger obedeceu. Depois, acabou encantando-se com o universo da pesquisa e não parou nunca mais.
Nômade, Verger nunca deixou de ser, mesmo tendo encontrado um rumo. No final dos anos 70, ele parou de fotografar e fez suas últimas viagens de pesquisa à África. Em seus últimos anos de vida, a grande preocupação de Verger passou a ser disponibilizar as suas pesquisas a um número maior de pessoas e garantir a sobrevivência do seu acervo. Em fevereiro de 1996, Verger faleceu, deixando à FPV a tarefa de prosseguir com o seu trabalho.
A seguir, três fotografias de Verger:
A força da mulher negra.

A delicadeza da mulher japonesa.


A embarcação torna-se pequena entre os dois meninos.

Henri Cartier-Bresson

22 de agosto de 1908 (Chanteloup-en-Brie, Seine-et-Marne, França) — 2 deagosto de 2004, (Cereste,Vaucluse,França).

Um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo. Cartier-Bresson era filho de pais de uma classe média. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos.
Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como caçador.Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar à França. Foi nesse período, durante uma viagem à Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies, mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo.
Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade. Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour. Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho. Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar o mundo e registrar imagens únicas. Tornou-se o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural.
Em 1960, uma megaexposição com quatrocentos trabalhos rodou os Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia.

A seguir, três fotografias de Bresson:
A criança e uma senhora de óculos roubam a cena diante da seriedade dos militares.

O click no momento perfeito.


A foto mostra uma pessoa e um gatinho, no ar paira solidão, e um busca abrigo na companhia do outro. E claro, o quanto eles são insignificantes (pequenos) diante das construções humanas.